A falta de treinamento adequado e periódico prejudica até a mais engajada equipe. Desta maneira, cabe às empresas fornecerem meios para os seus colaboradores se capacitarem e, assim, terem condições de entregar melhores resultados.
Treinamento de equipe é parte do trabalho do gestor, afinal, um bom gerenciamento de equipe passa por uma equipe bem treinada, certo?
Pontos fortes e pontos fracos do time:
Os desafios de treinar uma equipe, de certo, variam de pessoa para pessoa mas comum a todo gestor é a necessidade de SABER lidar com as potencialidades e dificuldades de cada membro de seu time.
Afinal, uma equipe é formada por membros, partes, pessoas! E para lidar com pessoas é preciso, antes de mais nada, habilidades para relacionamentos interpessoais.
Foi-se, há muito tempo, aquela ideia do líder que manda e da equipe que obedece, numa via de mão única.
Com o rápido desenvolvimento tecnológico, a quantidade de transformação nas relações de trabalho foi e tem sido intensas, inclusive no que diz respeito às relações hierárquicas.
O bom gestor é aquele que motiva seu time, que analisa e trabalha em cima de feedbacks.
Por melhor que seja seu software de gestão, de nada adianta se sua equipe não está preparada para lidar com ele.
Portanto, não basta ter o melhor sistema do mercado se o capital mais importante que você tem em mãos – seu time! – não está sendo observado e trabalhado de perto!
Conheça as particularidades da sua equipe
Um treinamento reconhecidamente bom é aquele que se adequa à realidade do quadro de pessoal da sua empresa.
É um erro tentar replicar experiências de sucesso em outros lugares sem levar em consideração as particularidades dos seus colaboradores.
Dessa maneira, a gestão deve saber reconhecer e dimensionar os pontos positivos e negativos do capital humano que tem em mãos.
O treinamento para uma equipe composta majoritariamente por pessoas há pouco tempo na empresa, por exemplo, deve ser estruturado no sentido de inseri-las nos processos de trabalho pelos quais serão responsáveis.
Nesse cenário de pessoas com pouca experiência, o treinamento é um momento essencial para as lideranças reafirmarem quais práticas são consideradas virtuosas pela empresa.
Isso porque, à medida que o tempo passa, corre-se o risco de o colaborador absorver um entendimento equivocado quanto à melhor maneira de desenvolver suas atividades.
Em se tratando de uma equipe há mais tempo na organização, o treinamento é bem-vindo para aparar arestas: motivar aquele colaborador que estacionou em uma zona de conforto e dar conta dos pontos de dificuldade que naturalmente surgem com o passar do tempo.
Entenda as possibilidades da autogestão em um treinamento para a equipe
Para a operacionalização de um treinamento, é possível se valer de recursos que funcionam muito bem.
Um deles é o incentivo à autogestão.
Isso significa empoderar as equipes de trabalho para que elas tenham condições de tomar algumas decisões sem a necessidade de acionar níveis hierárquicos superiores.
Com isso, na ocasião do treinamento, é fundamental tratar de questões que são fonte de dúvidas para os colaboradores e que, por consequência, atrapalham as tomadas de decisão assertivas.
Se necessário, encaminhe propostas de redesenho de alguns processos junto à equipe com o intuito de encontrar um arranjo capaz de lidar com os pontos críticos de sucesso.
Combinado a isso, é muito importante reavaliar periodicamente as novas estratégias adotadas.
Para tanto, faz-se necessário promover constantes reuniões de feedback junto aos seus colaboradores, a fim de verificar o que vem dando certo e o que convém melhorar.
Saiba qual deve ser o papel do RH
Um setor de recursos humanos ligado estritamente a questões operacionais é algo que merece ser observado melhor pelas lideranças de uma organização.
Afinal, seria só esse o papel de um RH?
A resposta a essa pergunta é não. Um setor de RH, mais do que dar encaminhamento a processos burocráticos ligados à gestão de pessoas, deve olhar de perto para o desenvolvimento pessoal de cada membro de uma equipe.
Alguns indicadores de desempenho servem muito bem a esse objetivo.
Para isso, é interessante desenvolver medidas de produtividade que não coloquem em situação de estresse as equipes, mas que ao mesmo tempo sejam um bom termômetro para apresentar quão eficiente é um colaborador.
Alcançar uma gestão de pessoas de excelência certamente não é tarefa simples.
Isso exige grande esforço por parte da maioria das gestões.
Tendo isso em vista, não convém abrir mão das possibilidades de um treinamento bem estruturado para a equipe, como pudemos acompanhar neste post.
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