Cada vez mais importante, a tecnologia no Comércio Exterior está transformando a forma como as empresas operam.
Além disso, as inovações nos órgãos aduaneiros, como a chegada da DUIMP, mostra como é um risco enorme para as empresas deixar de investir em inovação e tecnologia.
Não somente investir em ferramentas digitais, mas também uma renovação dos processos, modernizando e adaptando o trabalho para adequar-se ao novo processo de importação e exportação.
Em comemoração ao dia do profissional da Tecnologia da Informação, celebrado no dia 19 de outubro, vamos entender quais os principais impactos das tecnologias no Comex!
Ao acompanhar a leitura do artigo, você poderá entender:
- Inovação e tecnologia no comércio exterior para facilitar o dia a dia
- Desafios da tecnologia no Comércio Exterior
- Benefícios da tecnologia no Comércio Exterior
- O sofrimento das empresas que não investem em tecnologia
Inovação e tecnologia no comércio exterior para facilitar o dia a dia
Não é novidade para ninguém que o Comércio Exterior é altamente complexo, com muita documentação, comprovações e fatores legais a serem considerados que variam de estado para estado, e de país para país.
A inovação e tecnologia no Comércio Exterior pode ser aplicada em todas as etapas do processo, desde o pedido até o desembaraço aduaneiro.
Neste sentido, também vale destacarmos que a Receita Federal vem encabeçando importantes avanços tecnológicos para simplificar e modernizar os processos aduaneiros. O mais recente, por exemplo, é a chegada da DUIMP (Declaração Unificada de Importação), que integra e centraliza diversas informações a serem prestadas diretamente no Siscomex.
Não apenas isso, mas a tecnologia é primordial para que empresas de Comex mantenham o compliance aduaneiro, fiscal e interno. Dessa forma, podemos operar de maneira mais eficiente, ágil, inteligente e com menos riscos.
Desafios da tecnologia no Comércio Exterior
É essencial para toda operador de Comex a qualidade e velocidade das informações. Sem qualidade e tempestividade, os prejuízos podem ser enormes.
Para tanto, precisamos ter dados relevantes e atualizados, status das operações e notificações necessárias para manter tudo em sincronia — desafios diários de todo profissional.
Por outro lado, a tecnologia no Comércio Exterior vem facilitando e promovendo inovações que permitem uma operação mais fluida, segura e eficiente.
Entretanto, a tecnologia no Comércio Exterior traz uma série de desafios que precisamos superar para garantir o sucesso das operações.
Integração pessoas e máquina
Quando falamos de tecnologia nas empresas de qualquer setor, há muitos que acabam acreditando que isso é sinônimo de desemprego.
Realmente, algumas funções que existem hoje poderão deixar de existir por conta da tecnologia. Mas, novas oportunidades surgem com ela.
Afinal, a tecnologia vem para facilitar a operação, deixando que atividades mais analíticas, estratégicas, imprevisíveis e resolução de problemas fiquem com as pessoas. Isso exige capacitação das pessoas para que possam assumir essas novas funções.
Mão de obra de T.I especializada
Muito se fala da especialização da mão de obra diretamente relacionada com as operações, mas esquecemos da importância da especialização de quem está desenvolvendo as tecnologias no Comércio Exterior. Devido às complexidades e exceções do setor, o programador precisa ser muito mais criterioso.
Compliance
A tecnologia no Comércio Exterior precisa navegar um mar de regulamentações nacionais e internacionais, além de tomar cuidado com a segurança dos dados, especialmente com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Assim, é preciso considerar logo na programação dessas tecnologias todos os cenários, os riscos e as regulamentações.
Centralização das informações e processos
Um passo muito importante para a inovação e tecnologia no Comércio Exterior é a centralização das informações e processos entre os diferentes órgãos, considerando cada caso e produto.
Sem essa centralização e padronização, que é o estado atual, temos um cenário de insegurança jurídica e de exceções que formam um enorme entrave para automação e otimização do Comex.
Benefícios da tecnologia no Comércio Exterior
Por outro lado, os benefícios da tecnologia no Comércio Exterior são vários. Com ajuda de sistemas integrados e inteligentes, as empresas aproveitam de:
- Simplificação e automação de processos;
- Erradicação dos erros;
- Redução de retrabalhos;
- Fonte centralizada de dados;
- Transparência e assertividade.
Dessa maneira, a operação como um todo é otimizada, integrando os diferentes departamentos para atuarem em conjunto.
Simplificação e automação de processos
A primeira vantagem da tecnologia no Comércio Exterior é eliminar tarefas repetitivas dos afazeres da equipe. Assim, os profissionais podem focar em atividades estratégicas e importantes do que, por exemplo, redigir relatórios de status.
Com a devida ferramenta tecnológica, os processos podem ser simplificados. Por exemplo, com Conexos Cloud quase 80% das documentações são preenchidas automaticamente, de modo que o despacho documental se torna apenas uma tarefa de conferência.
Erradicação dos erros
Através de robôs inteligentes e integração de sistemas, é eliminado diversos dos erros que acontecem por falha humana. Quando se tem que colocar a mesma informação manualmente no sistema, por exemplo, há muita chance de ser digitada errada.
Redução dos retrabalhos
Além disso, reduz-se a quantidade de dados duplicados, já que os departamentos são integrados e informações são reaproveitadas.
Assim, os profissionais podem focar no gerenciamento das informações, em vez de se preocupar em redigir e-mails de atualização dos processos.
Fonte centralizada dos dados
Outro grande benefício da tecnologia no Comércio Exterior é ter uma fonte centralizada confiável dos dados. Em vez de termos dados isolados em cada departamento, as informações são compartilhadas, de modo a reduzir:
- Custos;
- Retrabalhos;
- Dados duplicados;
- Falta de informações atualizadas;
- Lentidão e falha de comunicação.
Transparência e assertividade
Como consequência do ponto anterior, a operação inteira se torna mais transparente e assertiva. A tecnologia, portanto, garante que os gestores e profissionais atuem com mais agilidade e confiança.
O sofrimento das empresas que não investem em tecnologia
Por fim, não poderíamos deixar de ressaltar como a falta de tecnologia nas empresas pode ser um entrave para seu crescimento e até mesmo sua operação no Comércio Exterior.
Com a chegada da DUIMP e DUE, por exemplo, empresas que não estiverem adequadas simplesmente terão uma vida muito complicada para operarem no Comércio Exterior. Afinal, muitos dos controles serão informatizados, obrigando uma transformação muito abrupta que poderá gerar enormes prejuízos e erros.
Além da inconformidade com o novo processo de importação, a falta de tecnologia no Comércio Exterior traz:
- Muito retrabalho por falta de comunicação e integração dos departamentos;
- Falta de transparência entre as partes interessadas;
- Impossibilidade de tomar decisões assertivas e rápidas com base em dados;
- Aumento dos riscos que a operação esteja sujeita;
- Aumento no tempo médio de importação e exportação;
- Crescimento no número de penalizações e multas; e muito mais.
Por isso, a tecnologia no Comércio Exterior, como um software especializado para gestão empresarial, são tão essenciais. Tanto para estar em conformidade com os novos processos quanto para elevar a eficiência do negócio como um todo.
Quer conhecer mais sobre como um software de comércio exterior pode auxiliar na sua operação? Confira nosso artigo completo e entenda mais!
