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Sem dúvida, o modal marítimo é o que movimenta o maior volume de cargas ao redor do mundo, cerca de 80% do total – porém, a importação aérea também tem seu valor e expressão para o Comércio Internacional. 

Os aeroportos e aeronaves estão tão gigantescos e modernos quantos os maiores portos e navios. Além das rotas aéreas já chegarem aos mais diversos cantos do mundo.

Ao escolher o modal para sua operação, você precisa responder a três perguntas: 

  • O que você vai trazer?
  • Em quanto tempo você quer trazer?
  • Quanto você está disposto a pagar?

Vantagens x Desvantagens 

Em termos de vantagens, este modal é caracterizado por variáveis como: agilidade, capacidade de rastreio, maior segurança (principalmente para cargas sensíveis) e pela oferta de voos e companhias.

Em contrapartida, entre as maiores desvantagens estão: o custo do embarque (normalmente é mais caro que o marítimo), restrição de embarque para alguns produtos, é um modal passível de atrasos e há muitas restrições para mercadorias perigosas.

Maiores aeroportos do Brasil e do Mundo

De acordo com a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), os maiores aeroportos do Brasil são: Guarulhos (SP), Brasília (DF), Galeão (RJ), Viracopos (SP) e Confins (MG).

Já a nível mundial, a lista com os maiores aeroportos é encabeçada pelo aeroporto de Atlanta (EUA), seguido de Pequim (China), Los Angeles (EUA), Tóquio (Japão) e Dubai (Emirados Árabes Unidos)

O que você entende por HUB Airports na Importação Aérea?

HUB são aeroportos (ou portos) concentradores de cargas e serviços. Normalmente, as companhias aéreas selecionam alguns aeroportos em pontos estratégicos para atuar como HUB e concentrar cargas, bases operacionais e outros serviços. 

Os maiores HUB Airports do mundo estão localizados nos Estados Unidos e algumas gigantes da aviação, como a American Airlines, tem como seu aeroporto base o Miami International (Flórida) e como um dos concentradores secundários, o Dallas Forth Worth (Texas). A Delta Airlines concentra suas operações em Hartsfield Jackson (Georgia). Já na Europa, a British Airways mantém sua base em Heathrow (Londres) e a Air France no Charles de Gaulle (Paris). O aeroporto de Pequim é HUB da Air China e Dubai é concentrador da Emirates.

Quando se contrata um serviço de frete aéreo é de suma importância saber sobre HUB Airports e entender a rota logística que a sua importação seguirá. Um exemplo é, se você contrata um frete aéreo com a British Airways, com embarque em Amsterdam e destino Rio de Janeiro, a sua carga, mandatoriamente, fará uma escala em Heathrow (Londres), HUB da companhia aérea contratada, e depois seguirá para o destino.

Como escolher um serviço de frete aéreo?

Quando falamos de frete aéreo, existem alguns tipos de serviço, que variam de acordo com a urgência da carga e quanto as suas especificações.

Habitualmente, as Importações e Exportações são enviadas em voos de passageiro (comerciais), no compartimento de cargas de cada aeronave. Esse serviço é chamado de PAX (Passenger Aircraft). Porém, para usar esse tipo de serviço, a mercadoria precisa se enquadrar em uma série de requisitos básicos impostos pelo IATA (International Air Transport Association).

Nos casos de mercadoria perigosa ou além da capacidade de peso e altura para voos PAX, é utilizado o serviço CAO (Cargo Aircraft Only), ou traduzindo, voo cargueiro.

Quanto ao prazo de entrega, cada companhia oferece um serviço e a escolha fica a critério do contratante. Os serviços “express” são mais rápidos e também mais caros, porém a mercadoria é embarcada no próximo voo disponível. Já os serviços “standard” são os mais utilizados, e as mercadorias são embarcadas no próximo voo que há espaço para sua mercadoria.

Processos de importação
Processos de importação

IATA – Associação Internacional de Transportes Aéreos

A entidade regulamentadora do modal aéreo é a IATA (International Air Transport Association) e foi criada há mais de 60 anos por um grupo de companhias aéreas, com objetivo de representá-las em todos os assuntos pertinentes à aviação.

É este órgão que determina as regulamentações quanto ao embarque de cargas perigosas, quando ao peso e altura máximos permitidos, embalagens, entre outras. Os aeroportos são representados por uma sigla de 03 letras, também determinado pelo IATA. 

Durante a pandemia, a entidade foi responsável por algumas ações como, a criação de um checklist de autoavaliação de saúde para companhias aéreas visando o apoio a Agência de Aviação das Nações Unidas (ICAO), que criou um documento com orientações para viagens aéreas em meio à crise sanitária.

Modal Aéreo x COVID-19

Assim como tantos outros setores, a importação aérea também sofreu um duro golpe durante o auge da pandemia do novo Coronavírus. Com as fronteiras fechadas, os aeroportos foram obrigados a reduzir drasticamente suas operações e o volume de Importações e Exportações também seguiu o mesmo fluxo de queda, com a paralisação de muitas empresas e fábricas. O impacto começou cedo, desde meados de Janeiro, quando a China começou a parar as suas atividades, seguida pelo restante do mundo. 

Atualmente, as operações têm apresentado números um pouco melhores, algumas fronteiras já foram reabertas, os serviços começaram a normalizar e a expectativa é que a importação aérea seja um dos motores de recuperação da economia mundial nos próximos meses.

Não só para a importação aérea, mas para o Comércio Exterior de um modo geral, o Governo Federal do Brasil junto com seus órgãos competentes, adotou diversas medidas para impulsionar e proteger o setor, como mudanças em legislações, digitalização de inúmeros processos e procedimentos e teletrabalho e/ou teleatendimento. 

A mais nova medida, divulgada na última semana, foi a suspensão, por parte do Secex, da Licença de Importação (LI) para 210 produtos, visando o incentivo às importações para diversos produtos que, em 2019, movimentaram cerca de 5,6 bilhões de dólares em nossa economia.

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Artigo escrito por  Nathalia Amorin – Especialista em Comércio Exterior, com mais de 10 anos de mercado,  e Fundadora do canal Comex Na Prática.

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