O Brasil enfrenta a maior seca de sua história, com efeitos mais intensos na região Norte. A estiagem prolongada está impactando a logística de transporte, especialmente o fluvial, afetando rios como o Madeira e o Purus. Isso está gerando atrasos no escoamento de mercadorias, como grãos e produtos da Zona Franca de Manaus, e aumentando os custos logísticos. O frete rodoviário subiu 30%, e a cabotagem, 20%, o que pode elevar os preços dos produtos em até 20%.
Empresas estão buscando soluções alternativas, como a IBL World, que investiu em novas rotas e modais de transporte para minimizar os impactos. O setor fluvial está recorrendo ao transporte rodoviário e criando rotas híbridas para garantir a movimentação das cargas, enquanto um novo modelo de transporte foi implementado entre Manaus e São Paulo com prazos de entrega de até oito dias.
Esses desafios logísticos também estão afetando a competitividade do Brasil no comércio exterior, com a imposição de uma taxa de seca de USD 5 mil por contêiner exportado via Porto de Santos. A situação ressalta a necessidade de investimentos em infraestrutura para reduzir a dependência do transporte fluvial no futuro.