Skip to main content
0
(0)

Perante o cenário caótico em que o mundo vive ler esse número e logo em seguida o termo empregos em risco se torna assustador, não é?

O estudo foi feito no Canadá, mas vale a pena entender o cenário: num mundo globalizado, os resultados do desenvolvimento e integração da inteligência artificial em nossas vidas não serão muito diferentes no Brasil.

Acompanhe os resultados impressionantes da pesquisa realizada pelo Brookfield Institute:

A inteligência artificial X os 42%

O relatório do instituto mostrou que cerca de 42% dos trabalhadores canadenses correm grande perigo de verem seus cargos sofrerem drástica mudança, ou até mesmo desaparecerem, nos próximos vinte anos em decorrência da substituição da mão de obra humana pela tecnologia.

Sabemos que o avanço tecnológico já tornou obsoletos vários trabalhos manuais. O que não esperávamos eram mudanças tão abruptas em um curto período de tempo. Por isso uma alternativa sábia é se aliar ao uso da inteligência artificial e crescer junto a ela.

A inteligência artificial permite que os computadores continuem assumindo empregos, agora não só manuais, mas também que requerem habilidades cognitivas mais elevadas. Ela é capaz de fazer com que máquinas aprendam por conta própria e apliquem os conhecimentos adquiridos, dificilmente cometendo algum erro.

inteligência artificial
Inteligência artificial

Como chegaram a esse número?

Para produzir seu novo relatório, a Brookfield Institute, examinou todas as principais categorias de emprego no Canadá e aplicou uma metodologia desenvolvida na Universidade de Oxford, em 2013.

No projeto, feito na universidade, um grupo de especialistas em tecnologia examinou as variadas categorias de emprego e com base nos resultados que encontraram, fizeram uma previsão da medida com que a tecnologia poderia substituir as funções nas próximas duas décadas.

Os empregos em risco

Para funções que exigem educação superior, maiores criatividade e julgamento espera-se que haja uma interferência menor.

Os empregos em risco, ou melhor, com maior probabilidade de sofrerem grandes mudanças são aqueles que não requerem alta qualificação e funcionam por meio de ações mais mecânicas e rotineiras.

Uma das áreas mais ameaçada é o varejo, graças às compras on-line que vêm passando por sucessivos aumentos em seus índices.

Cargos tradicionalmente conhecidos em escritórios, por exemplo, assistentes administrativos, recepcionistas e responsáveis pelo suporte, também deverão ver cortes severos com o desenvolvimento da inteligência artificial.

Uma ressalva é que mesmo para aqueles que não se encaixam nesse grupo de empregos em risco, como os de maior remuneração, também haverá desafios. O que comprova isso é que, segundo o relatório, 94% de cargos similares a auditores financeiros e contadores serão afetados.

Atenção especial a estudantes e jovens

Os jovens, em particular, estão mais vulneráveis a esses cortes, já que proporcionalmente, de acordo com pesquisas e a realidade do mercado, ocupam a maior parte do grupo de empregos em risco, vagas de menor educação.

Os trabalhos originados no varejo e serviços alimentares que serão os mais afetados são exatamente os que empregam estudantes em tempo parcial. Esses cargos historicamente introduziram os jovens às habilidades básicas de trabalho. À medida que os empregos de nível de entrada desaparecerem podem-se originar mais pedidos de programas universitários para ajudar os alunos a ganharem experiência.

Cargos fora da faixa de perigo

Outra conclusão proposta pelo relatório é que 36% dos trabalhadores estão em baixo risco de ver seus empregos afetados pela tecnologia. A lista percorre pelos enfermeiros, professores, assistentes sociais, médicos, cabeleireiros, todos que envolvem serviços pessoais.

As funções de gerenciamento na maioria dos campos também devem ser comparativamente mais seguras do que as posições relacionadas de linha de frente.

A gestão se tornará mais necessária quando os trabalhos de menor nível desaparecem abaixo dela, já que as empresas precisarão de pessoas para supervisionar seus futuros sistemas complexos. Exemplificando: mesmo que as vagas de venda no varejo sejam altamente vulneráveis às novas tecnologias, os gerentes atacadistas têm pouca probabilidade de serem afetados.

Assim perceberemos que quando os trabalhos de nível de entrada se tornarem obsoletos ou forem substituídos por automações, os empregos de segundo nível tornam-se mais importantes.

Quanto aos empregos pertencentes ao campo da tecnologia, espera-se uma chance de apenas 4,8% de grandes impactos. Engenheiros, arquitetos, matemáticos, médicos e cientistas também têm pouca probabilidade de serem afetados.

Os advogados também não verão seus empregos em risco, graças a uma possibilidade de 3,5% de sofrerem grandes impactos. Porém seus assistentes administrativos legais preveem uma taxa de 90%.

inteligência artificial
Inteligência artificial

Mantenha o otimismo

O estudo não exclui a chance de que algumas previsões futuras possam se revelar erradas e que alguns trabalhos continuem a ser ocupados por pessoas, mesmo que os computadores possam fazê-los.

Automatizar certas funções pode ser excessivamente dispendioso para as empresas ou pode-se descobrir que os clientes preferem ser atendidos por pessoas ao invés de máquinas.

Certamente mudanças ocorrerão e nem todas as previsões do relatório poderão se concretizar, por vezes não na intensidade apontada. Contudo, é preciso que você se planeje para o que pode estar por vir com as mudanças que a Inteligência artificial vem trazendo a todos os setores do mercado. Não deixe também de acreditar que ela é uma grande ferramenta capaz de trazer infinitos benefícios ao seu negócio.

O que você achou disso?

Clique nas estrelas

Média da classificação 0 / 5. Número de votos: 0

Nenhum voto até agora! Seja o primeiro a avaliar este post.

One Comment

  • Tiago disse:

    Isso já ocorre em alguns lugares. No Japão por exemplo, já existem de fato hotéis com recepcionistas robôs o que descarta a presença de um recepcionista humano, porém, jamais a tecnologia tomará totalmente o lugar de um humano, pois para que o robô funcione, um humano o criou e para que ele exerça as funções na recepção, um humano o programou. A Inteligência Artificial vem pra somar, nunca substituir.
    Excelente publicação!