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A reforma tributária é um tema de grande relevância no contexto do comércio exterior, visto que busca simplificar o sistema tributário, reduzir a burocracia e promover uma gestão mais eficiente dos recursos públicos. Neste artigo, iremos analisar os impactos e desafios da unificação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) com o Imposto sobre Serviços (ISS) no setor do comércio exterior.

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Antes de mergulharmos nos detalhes da reforma tributária e seu impacto no comércio exterior, gostaríamos de destacar uma oportunidade imperdível para você se aprofundar ainda mais nesse assunto. Confira nosso webinar “O impacto da reforma tributária na competitividade do Comércio Exterior do Espírito Santo”.

Neste evento online, abordaremos os principais desafios da estrutura tributária brasileira, o pioneirismo do estado do Espírito Santo como modelo e os possíveis desdobramentos dos benefícios fiscais. É uma chance única de fortalecer sua visão sobre o cenário tributário e seus impactos no comércio exterior.

O princípio da seletividade e a essencialidade dos produtos

Um dos pontos-chave a serem considerados antes de unificar as alíquotas é o princípio da seletividade do ICMS, que tem como objetivo favorecer os consumidores finais e corrigir distorções. É importante ressaltar que determinados setores, como o agronegócio, possuem alíquotas diferenciadas em função da seletividade e essencialidade dos produtos.

Essa diferenciação é fundamental para garantir que alimentos básicos cheguem à mesa dos consumidores a preços acessíveis. Portanto, é crucial analisar como a unificação das alíquotas pode afetar setores sensíveis, e buscar soluções que não comprometam a essencialidade dos produtos.

O princípio da não cumulatividade do ICMS

Outro princípio de extrema importância é o da não cumulatividade do ICMS. Esse princípio estabelece que o imposto não deve ser acumulado ao longo das etapas da cadeia produtiva, sendo compensado com o montante cobrado nas operações anteriores. A não cumulatividade é uma garantia para o contribuinte, evitando a oneração excessiva dos produtos.

Se o imposto se tornar cumulativo, a carga tributária invariavelmente aumentará. Portanto, é essencial que a reforma tributária preserve a não cumulatividade do ICMS, evitando impactos negativos para as empresas e para o comércio exterior.

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Riscos das propostas de Reforma Tributária

Ao discutir a unificação do ICMS com o ISS, é necessário avaliar os riscos dessas propostas de reforma tributária. Sempre que se fala em unificar alíquotas, é provável haver um aumento da carga tributária para determinados setores.

Esse aumento de carga não se limita apenas aos serviços, mas também pode afetar outros segmentos, como a indústria e o Comércio Exterior. Portanto, é crucial que as propostas de unificação de alíquotas sejam analisadas com cautela, considerando as particularidades de cada setor e buscando minimizar os impactos negativos.

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Reforma tributária

Definição dos princípios do novo imposto

Um dos desafios da unificação do ICMS com o ISS está na definição dos princípios que nortearão o novo imposto, seja ele chamado de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) ou Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). É fundamental estabelecer se a seletividade e a essencialidade serão mantidas nesse novo modelo.

É preciso definir quais produtos serão considerados essenciais e quais terão alíquotas mais elevadas, para que o consumidor final não seja prejudicado. A clareza na definição desses princípios é essencial para garantir um sistema tributário justo e equilibrado.

Devolução dos créditos de ICMS às empresas

Um aspecto que merece atenção na reforma tributária é a devolução dos créditos de ICMS às empresas. Historicamente, o estoque de créditos de ICMS tem aumentado sem que sejam efetivamente devolvidos. Se a reforma tributária propõe um crédito amplo, é fundamental garantir quando e como esses créditos serão devolvidos às empresas.

A falta de devolução dos créditos represados pode aumentar a carga tributária das empresas, impactando negativamente o setor de comércio exterior. Portanto, é necessário estabelecer mecanismos claros e eficientes de devolução de créditos para evitar distorções e prejuízos às empresas.

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Conclusão:

Em suma, a unificação do ICMS com o ISS na reforma tributária é um tema de grande relevância para o comércio exterior. É essencial que as propostas de unificação considerem os princípios da seletividade e da essencialidade, preservando a não cumulatividade do imposto. Além disso, a devolução dos créditos de ICMS às empresas e um diálogo inclusivo são aspectos cruciais a serem abordados.

A reforma tributária no Brasil deve buscar simplificar e racionalizar o sistema sem aumentar a carga tributária, garantindo um ambiente favorável para o crescimento econômico e para as operações de Comércio Exterior.

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