O movimento global por exigências ambientais, sociais e de governança (ESG) está ganhando força nas negociações internacionais e veio para ficar, afirmam especialistas durante o 2º Encontro das Câmaras de Comércio Bilaterais do Sul, realizado na FIESC. Novas normas da União Europeia, como a Diretiva de Due Diligence em Sustentabilidade Corporativa e o Regulamento para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR), que entram em vigor em 2024, impactam diretamente as empresas catarinenses exportadoras e seus fornecedores.
A adaptação às novas legislações internacionais é essencial para que as empresas brasileiras continuem competitivas no cenário global. Além das exportadoras, empresas fornecedoras também precisarão se adequar às exigências de seus clientes internacionais, que serão obrigados a prestar contas sobre toda a cadeia de suprimentos.
No entanto, especialistas alertam que a falta de padronização nas exigências entre países pode criar obstáculos ao comércio internacional, especialmente para micro, pequenas e médias empresas. As câmaras de comércio, como a ICC e a WCF, desempenham um papel importante ao apoiar essas empresas e defender seus interesses em negociações globais. Apesar das dificuldades, acredita-se que as normas ESG continuarão a ser ajustadas com o tempo, conforme as empresas enfrentarem os desafios de implementação.