Por comércio exterior, entendemos “as técnicas e os métodos de compra e venda de produtos e serviços entre empresas e governos de diferentes países”. A complexidade das transações entre fronteiras exige que os profissionais da área disponham de ferramentas consistentes para viabilizar a operação. Por isso, os sistemas de comércio exterior são imprescindíveis (e obrigatórios).
Neste post, você vai entender um pouco mais sobre os recursos tecnológicos demandados na atividade internacional, conhecendo alguns dos principais sistemas da área — incluindo suas funcionalidades e particularidades.
Preparado? Boa leitura!
O que são os sistemas de comércio exterior?
A evolução tecnológica trouxe inúmeros benefícios às empresas modernas. Na área de comércio exterior, em especial, as ferramentas tecnológicas para gestão de processos e recursos vêm proporcionando cada vez mais performance e, claro, também mais resultados.
Ante à complexidade das obrigações inerentes às transações internacionais, os gestores precisam dispor de mecanismos eficientes para simplificar, automatizar e assegurar a transparência de suas operações. Neste âmbito, os sistemas auxiliam no rigor e na lisura das trocas comerciais — principalmente no que tange às obrigações legais —, evitando transtornos e prejuízos às empresas do ramo de importação e exportação.
Quais são os principais sistemas de comércio exterior?
Para combater a burocracia processual na atividade de comércio exterior, os sistemas são grandes aliados da gestão eficiente. Com o objetivo de auxiliar no manejo de informações e no cumprimento das obrigações governamentais (também envolvendo tributação e impostos), alguns recursos reforçam sua importância. São eles:
1. Siscarga
Como uma derivação do Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior, instituído pelo Decreto nº 660, em 1992), o Siscarga foi implantado em 2008. O objetivo central do sistema é o de simplificar o monitoramento de embarcações, contêineres vazios e cargas escoadas pelos portos brasileiros. Pela internet, é possível acompanhar todas as movimentações que se originam ou se destinam ao exterior.
A utilização do recurso minimiza a incidência de retrabalhos em digitações adicionais, eliminando a transferência de dados entre controles paralelos. Em um só lugar, é possível visualizar todo o processo de transporte e, se necessário, interferir em alguma das fases (emitindo bloqueios, por exemplo).
2. Mantra
Idealizado pela Receita Federal, o Mantra objetiva monitorar as cargas oriundas de transações de importação e exportação.
O sistema admite a inclusão de informações prioritárias, tais como quantidades, peso, volumes e prazos, relatando as movimentações previstas e as implicações de um eventual Trânsito Aduaneiro.
Nos aeroportos nacionais, as informações são repassadas às companhias áreas pelos agentes de cargas.
Conclusão
Diante disso, a conclusão é clara: os sistemas de comércio exterior auxiliam amplamente na gestão das informações e contribuem para alavancar os resultados do negócio.
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