Em empresas familiares, ou até mesmo em grandes empresas onde os donos possuem participação muito ativa, a atenção dada aos registros financeiros nem sempre é a ideal.
A chegada de um novo sócio para somar, muitas vezes, parece ser o mais assertivo para o desenvolvimento das empresas.
Como o dono sabe quanto está vendendo, quanto está comprando e quanto têm de lucro, não há problemas de assimetria informacional.
O governo é quem passa a ser o maior influenciador dos registros contábeis. Isso, até a chegada de um investidor, banco ou outra parte interessada.
Daí surgem as perguntas:
- Quanto vale a minha empresa?
- Os relatórios financeiros evidenciam todos os aspectos que quantificam esse valor?
- Meus instrumentos de governança são adequados?
- Temos modelagem financeira com premissas claras que suportam os resultados da empresa no longo prazo?
Sócio de uma empresa: vale a pena investir em sociedade?
Investir em uma sociedade pode ser arriscado tanto para quem está entrando num novo negócio quanto para quem está abrindo seu negócio para a participação de um novo dono.
Pensar na sociedade como uma forma de multiplicar é um bom começo para que a empreitada dê certo.
É mais ou menos como pensar na relação entre irmãos: pode ser a relação mais frutífera da sua vida se você, e seus irmãos – ou, no caso, seus sócios – conseguirem exercer a função de dividir e multiplicar de forma equilibrada.
E é justamente aí que estão escondidos todos os segredos para que a relação entre sócios funcione de forma harmoniosa e proveitosa!
A partir de uma relação saudável, é possível, sim, que a chegada de um novo sócio venha apenas para somar.
No entando, quando esta relação se dá com alguns atritos, falhas na comunicação ou diferenças irremediáveis entre expectativa e realidade, deve-se avaliar de forma mais prudente e atenda as vantagens e as desvantagens da chegada de um novo sócio.
Sócio novo: como avaliar se vale a pena?
O ganhador do Prêmio Nobel de economia, Akerlof (1970), para ilustrar a essência do problema da assimetria informacional, expôs o mercado de carros usados.
Muitas vezes, a diferença de preços entre carros novos e usados, mesmo aqueles que acabaram de sair da concessionária, são enormes.
Akerlof diz que o primeiro dono têm mais conhecimento sobre a qualidade de um carro do que o comprador.
Logo, poderia vender ao mesmo preço de mercado, um carro bom ou um carro ruim, uma vez que é impossível para um comprador comum distinguir a diferença entre ambos sem ter tido o tempo e a oportunidade de dirigir que o primeiro dono teve até decidir se desfazer do carro.
As incertezas provocadas pela assimetria de informação neste caso diminuem o valor.
O valor pode ser justificado quando as revisões estão em dia e com a ajuda de um mecânico de confiança.
No contexto aplicado ao mundo dos negócios, este suposto “mecânico” equivale a um consultor independente.
Assim como ocorre com veículos, para que um defeito não afete a concretização do negócio, é fundamental conhecer e corrigir os problemas antes que eles ocorram.
Um painel de bordo acompanhando indicadores que efetivamente geram valor à empresa, uma avaliação constante dos riscos do negócio e informações contábeis consistentes vão deixar o investidor no mesmo nível de informações e pronto para percorrer qualquer estrada sem surpresas no decorrer do caminho.
Vantagens de se ter um sócio
Há uma gama de fatores que influenciam as tomadas de decisões dentro de uma empresa.
E reside aí mesmo uma das maiores vantagens e, concomitantemente, maiores dificuldades de se ter um sócio.
Se por um lado ter um sócio pode ajudar a tomar decisões difíceis e arriscadas, a se arriscar e a crescer, por outro pode, ao contrário, gerar disputas de diversos tipos, a começar pelas de ego e chegando, muitas vezes, às disputas financeiras e, consequentemente, o fim da sociedade.
Portanto, as vantagens em se ter um sócio estão diretamente ligadas ao comportamento dos envolvidos na sociedade, tanto quanto as desvantagens.
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