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Muitas pessoas consideram o ato de exportar como uma rota de escape para fugir da crise. Porém, a exportação só é possível quando o mercado é avaliado de forma minuciosa.

Essa avaliação se dá por meio de diagnóstico dos perfis de clientes potenciais, entendimento das legislações de comércio exterior e da capacidade de competição, além de outras variáveis dignas de manter-se atualizado. 

Se você está pensando em expandir o seu negócio, exportar pode ser o seu investimento chave. E para que você consiga realizar essa operação, entenda os recursos necessários e se planeje para todas as etapas do processo.

Acompanhe este artigo para garantir dicas de como começar a exportar!

Conexos: Módulo Exportação

Como começar a exportar? 

Como dito anteriormente, a primeira etapa para começar a exportar é entender o mercado em que atuará e saber que exportar não traz resultados imediatos. 

É importante também que entendamos que a exportação lida com uma série de variáveis que independem do mercado interno, são elas:

  • Cenários e taxas de câmbio internacionais;
  • Concorrência desconhecida;
  • Legislação e normas diferentes para cada região;
  • Cultura de negociação, formas de vendas e preços de cada região;
  • Logística de distribuição;

Após entender mais sobre as variáveis, é importante montar um plano de ação com sua equipe comercial e de marketing, integrando tecnologias à cultura organizacional da empresa para conseguir competir com o restante do mercado no quesito inovação.

Dicas de como começar a exportar

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Promover a marca a fim de ganhar notoriedade e fidelização do público-alvo, definir produtos a serem utilizados no processo de comércio exterior e construir parcerias com outras empresas também são processos fundamentais. 

Fatores importantes para começar a exportar

Análise do mercado

Antes que você comece a exportar, é necessário realizar uma análise do país para qual o seu produto é destinado. Tanto de suas culturas, devido ao perfil de consumo da população, quanto das relações comerciais que esse país estabelece com o Brasil e com os outros países também. 

Além disso, os sistemas tarifários e estruturas tributárias são diferentes para cada região e tratado de comércio. 

Análise do produto

Não adianta o seu produto ser de excelente qualidade, mas não se atentar às normas técnicas do país e conferir se estão conforme os órgãos reguladores competentes.

A capacidade de produção e distribuição, saber os detalhes da mercadoria e deixar claro o que está oferecendo também são imprescindíveis para realizar a comercialização do mesmo. 

Informações técnicas, boas fotos do que está a exportar e um histórico da empresa descrito são fatores que fortalecem a proposta de troca também.

Fatores importantes para começar a exportar

Análise financeira

Uma vez analisado o mercado alvo, o empreendedor já possuirá noção para precificar seu produto com base nas taxas aplicadas a ele.

Faz-se necessário também a aquisição de ferramentas para encontrar os clientes potenciais, ter um capital de giro e recursos para investimento, considerando os fatores de risco para o comércio, como atrasos e outros problemas que podem causar prejuízos. 

Uma ótima ferramenta para entender mais do seu mercado é o site da APEX (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), que também disponibiliza uma lista de potenciais compradores e programas de capacitação de exportação.

Regulamentação

A próxima etapa se trata da regulamentação e documentação necessária que também ajuda para que o processo flua sem interrupções.

A habilitação no SISCOMEX para obter o certificado de exportador e concentrar todas as informações de entrada e saída das mercadorias é indispensável, caso esteja pensando em exportar.  

LEIA TAMBÉM: Habilitação no Siscomex: conheça as mudanças

Um exemplo de documento que facilita o processo de exportação é o Certificado de Origem, que, uma vez emitido de forma correta, pode acarretar na redução ou até isenção de alguns impostos, podendo melhorar a sua margem de lucro

A importância da regulamentação da Anvisa
No Brasil, alguns itens precisam de regulamentação da Anvisa e outros do Inmetro para que possam ser comercializados. 

É de suma importância que a sua mercadoria esteja de acordo com as normas locais. Caso não esteja, que seja adaptada a fim de atender às exigências das instituições.

O Código NCM e o Sistema Harmonizado são outros exemplos de regulamentações que vieram para padronizar e classificar os produtos inclusos no processo de comércio exterior do Mercosul. 

LEIA TAMBÉM: O que é NCM no comércio exterior?

Por que começar a exportar? 

Ainda que você esteja em dia com as etapas anteriores, é necessário refletir sobre as possibilidades: 

  • Será que essa taxa vai continuar no mesmo valor em dois anos? 
  • Possuo recursos para competir internacionalmente ao invés de nacionalmente?
  • Além da capacidade de produção, possuo capacidade de atender às exigências do mercado internacional?
  • Os acordos internacionais favorecem a comercialização do seu produto? 
  • O mercado dessa região beneficia a marca-país? 
  • A tecnologia de integração da minha empresa simplifica os processos de exportação? 
  • É necessária alguma alteração no produto final para facilitar a logística? 

Conclusão

Após realizar um diagnóstico geral da empresa para saber se está apto para exportação, a próxima etapa consiste no cadastro da empresa no SISCOMEX e procurar assessoria para lidar com os processos do comércio exterior. 

Para entender como a Conexos pode auxiliar na sua exportação, agende uma demonstração gratuita e conheça o Conexos Cloud – nosso software que possui integração com o SISCOMEX e permite gerir todos os detalhes relacionados ao comércio exterior do seu negócio de forma prática, desde a documentação à logística dos produtos. 

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