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A associação das montadoras alerta que o aumento no volume de veículos importados da China está pressionando o custo do frete de peças para a indústria automotiva brasileira.

Segundo Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), as empresas instaladas no Brasil têm recorrido ao transporte aéreo, mais caro que o marítimo, para garantir o abastecimento de peças. Isso ocorre porque os navios que chegam aos portos brasileiros estão lotados com carros vindos da China, especialmente híbridos e elétricos.

Leite destacou, em entrevista concedida na última semana, que o cenário tem gerado desafios logísticos, impactando diretamente o setor. Dados recentes da Anfavea revelam que, entre janeiro e setembro deste ano, foram comercializados 82.658 veículos fabricados na China, representando um crescimento de 290% em relação ao mesmo período de 2023. Além disso, cerca de 86.200 carros chineses ocupam pátios no Brasil, o que equivale à demanda do mercado interno nos últimos nove meses.

Diante desse contexto, a Anfavea tem intensificado os esforços para que o governo adote medidas restritivas contra as importações chinesas. A entidade considera que o aumento do imposto de importação, implementado este ano, foi insuficiente para mitigar os impactos nas fábricas nacionais.

Leite também confirmou um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, junto com CEOs de montadoras com operações no país, para discutir o mercado automotivo.

➡️Confira a matéria na íntegra no Portal Poder 360

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Larissa Alves Borges

Larissa Alves Borges

Redatora Publicitária com graduação em Comunicação Social, Comércio Exterior e Letras. Pós-graduada em Marketing Digital, Direito Tributário e Gestão Pública.