Antes de lançar um produto no mercado internacional — a fim de expandir suas estratégias de comércio exterior —, é imprescindível garantir que a empresa tenha uma política rígida em relação aos seus processos de logística de exportação.
Sendo assim, é necessário conhecer as regulamentações do país para o qual você pretende exportar, fazer adaptações tanto na embalagem quanto em seu produto e, até mesmo, tornar a rastreabilidade mais simples.
Todo esse preparo exige processos bem estruturados. Por isso, neste conteúdo, mostramos as melhores práticas para otimizar a sua logística de exportação. Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura do artigo para conferir!
Estude o mercado do país para o qual deseja exportar
Do ponto de vista mercadológico e de vendas, implementar um novo produto em uma cultura estrangeira é uma tarefa que requer medidas semelhantes às que devem ser tomadas quando o produto é lançado no mercado nacional.
Isso quer dizer que, como gestor de comércio exterior, algumas de suas responsabilidades são:
- conhecer as condições de compra e venda;
- analisar qual o índice de seu produto;
- entender se seu produto está apto a entrar no mercado do país em que pretende comercializá-lo.
Da mesma maneira que acontece internamente, para que haja oferta, é necessário ter demanda. Além disso, é indispensável ter controle sobre os riscos. No entanto, o fato de o seu produto ser bem recebido em território nacional não quer dizer que o mesmo ocorrerá internacionalmente. Portanto, procure sempre se adaptar às regras e aos padrões de cada país no qual o produto será inserido.
Otimize e adeque suas embalagens
A embalagem do produto está diretamente ligada à sua imagem e, por consequência, ao marketing. Sendo assim, otimizar a embalagem e adequá-la ao mercado internacional é uma das práticas mais importantes para considerar em sua estratégia de logística de exportação, assegurando sua atratividade para o público-alvo e ótimos resultados de vendas.
Além do mais, é relevante destacar que a embalagem também está diretamente associada à permissão para que o produto seja movido e transportado com a integridade garantida e em conformidade com as regras estrangeiras.
Ainda no âmbito da embalagem, vale ressaltar que existem três modalidades principais:
- primária — que fica em contato direto com a mercadoria;
- secundária — é a embalagem que protege a primária, tanto para facilitar a logística de exportação, quanto pelo projeto de produto;
- terciária — reúne um conjunto de embalagens primárias e/ou secundárias em lotes, possibilitando a logística.
Pense no seguinte exemplo: uma cartela de comprimidos é a embalagem primária; sua caixa é a secundária e uma caixa composta por várias cartelas é a embalagem terciária.
Favoreça a rastreabilidade
Para concluirmos, outro aspecto relevante a ser considerado em sua logística de exportação, também associado às embalagens dos produtos, é o fato de que uma de suas funções é facilitar o controle na cadeia logística.
Ou seja, é preciso favorecer a rastreabilidade, utilizando, por exemplo, determinados códigos de barras na parte externa da embalagem terciária. Isso não apenas auxilia no gerenciamento do processo logístico, como também ajuda a saber em que etapa o produto se encontra.
Quanto melhor for a rastreabilidade no processo, mais simples e eficiente será o controle. Além disso, essa prática garante que tudo ocorra como o planejado e permite mudanças (caso sejam necessárias).
Como você pôde conferir neste artigo, melhorar os processos de logística de exportação é uma tarefa que está diretamente ligada ao conhecimento a respeito do mercado internacional, das suas exigências e das adaptações necessárias para comercializar um produto.
Você ainda tem alguma dúvida sobre como otimizar os processos de logística de exportação? Aproveite os comentários e compartilhe sua opinião com a gente!