De janeiro a setembro de 2024, o superávit comercial do Brasil com a China sofreu uma queda significativa.
As exportações brasileiras aumentaram ligeiramente em 1,9%, totalizando US$ 69,26 bilhões, enquanto as importações de produtos chineses cresceram 16,7%, somando US$ 40,54 bilhões. O superávit resultante foi de US$ 28,72 bilhões. Em setembro, as exportações brasileiras para a China, Hong Kong e Macau caíram 20,4%, dificultando a repetição do superávit de US$ 51,15 bilhões de 2023.
As exportações brasileiras continuam concentradas em commodities, como soja, petróleo e minério de ferro, sem inclusão significativa de produtos de maior valor agregado. As importações chinesas de automóveis para o Brasil cresceram 428%, tornando-se o segundo principal item importado. A desaceleração da economia chinesa, especialmente no setor agrícola, e a queda nas exportações de soja, que recuaram 12%, aumentam a preocupação do agronegócio brasileiro.