No mercado nacional, as embalagens são fundamentais para a operação logística, pois garantem a integridade dos produtos nas etapas de armazenagem, manuseio e movimentação. Por outro lado, quando as mercadorias se destinam a países estrangeiros as embalagens para exportação assumem um papel ainda mais importante.
O processo de globalização alterou a forma como produtores e clientes se relacionam e, em muitos casos, eliminou barreiras que impediam a comercialização em escala internacional.
Por esse, motivo o gestor deve estar preparado para expandir a sua operação e realizar as adaptações necessárias para se destacar.
Quais são os tipos de embalagens para exportação mais utilizados?
Para exportar os seus produtos, é preciso focar na proteção deles. Afinal, as viagens pelo modal marítimo tendem a ser longas e sujeitas a avarias relacionadas à própria movimentação das embarcações. Portanto, é preciso garantir a integridade física da carga com os tipos invólucros disponíveis.
A embalagem de venda (ou primária) é assim chamada porque está em contato direto com a mercadoria. Alguns exemplos são:
- recipientes de vidro;
- latas e barris;
- caixas de papelão;
- embalagens plásticas.
Já as embalagens coletivas (ou secundárias) são projetadas para alocar um conjunto de produtos. Em geral, são utilizadas caixas de madeira e papelão. É primordial que as dimensões sejam padronizadas para facilitar o empilhamento e o seu manuseio durante a armazenagem e transporte.
Existem, também, as embalagens de transporte (ou terciárias) que são utilizadas para encaminhar as mercadorias até os centros de distribuição. Adicionalmente, são encontradas as versões unificadas (ou quaternárias), cujo exemplo mais comum é o agrupamento em paletes que contêm diversas unidades de um mesmo produto.
E, por último, há o quinto nível de embalagens que foram desenvolvidas para o transporte internacional. A sua denominação é “conteinerizada”, por fazer uso de contêineres.
Qual é a importância das embalagens para exportação no processo logístico?
Desde as caixas até os contêineres usados em viagens de longa distância, as embalagens desempenham a função de conservar as mercadorias para que elas cheguem ao seu destino prontas para o consumo.
O aproveitamento do espaço cúbico é uma das principais preocupações, pois impacta o carregamento dos caminhões, a separação dos pedidos e o armazenamento no ponto de venda.
O que muda nas embalagens para exportação?
No Brasil, as embalagens para venda ou transporte são padronizadas e transmitem informações que são obrigatórias ao consumidor, como:
- o peso e o volume do produto;
- as recomendações para guarda e proteção;
- os ingredientes, em caso de gêneros alimentícios;
- os possíveis riscos à saúde, como é o caso dos medicamentos.
Cada tipo de carga tem regras que devem ser seguidas. O mesmo se aplica a produtos destinados ao exterior, que devem atender as especificações do país de destino. Existem, também, princípios legais como a composição e a listagem de ingredientes.
Dessa forma, as recomendações devem estar expressas de forma clara e explicando as condições de manipulação mais seguras.
Além do transporte, é preciso focar nos aspectos promocionais das embalagens para exportação, como é o caso de caixas que se convertem em mostruários. A marca deve fazer parte dos elementos gráficos para a fixação do produto na mente dos clientes.
Projetar as embalagens para exportação é uma atividade considerada estratégica tanto sob o ponto de vista das ações de marketing, como para atuar como proteção dos produtos. Por esse motivo, é fundamental estudar especificações como formato, massa e características específicas de temperatura, pressão e umidade. Com isso, o projeto final torna-se mais econômico, padronizado, seguro e ecologicamente correto.
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