Nesta terça-feira (5), os auditores fiscais da Receita Federal iniciaram mais uma paralisação de 48 horas, pressionando o governo pela abertura da Mesa Específica de negociações e pelo ajuste do vencimento básico da categoria. A decisão, tomada em Assembleia no último dia 30 de outubro, define que as paralisações ocorrerão durante todas as terças e quartas-feiras de novembro, ou até que as reivindicações sejam atendidas.
A mobilização começou em julho com operações-padrão nas aduanas, apagões nos sistemas informatizados da Receita Federal e manifestações públicas. Em outubro, as ações foram intensificadas, passando para paralisações de 24 e 48 horas, com 30% dos auditores fiscais mantendo os serviços essenciais.
Os auditores também decidiram suspender julgamentos no contencioso administrativo, participação em projetos da Receita Federal, além de treinamentos e reuniões. Outro ponto aprovado na Assembleia foi o ressarcimento, por até seis meses, do valor equivalente ao cargo de comissão para aqueles exonerados em razão da mobilização.
Para organizar as ações, será instalado nesta terça-feira o Comando Nacional de Mobilização (CNM). A medida, indicada pela Direção Nacional e aprovada em Assembleia em 16 de outubro, mobilizou as Delegacias Sindicais a formarem comandos locais e regionais. Com essas frentes, a categoria espera definir novas estratégias para amplificar o movimento e seu impacto.
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